Hoje, vamos falar de uma das ferramentas mais sofisticadas e, arrisco dizer, sádicas do arsenal de um escritor: a Distância Narrativa. Pense nela como o controle de zoom de uma câmera. O autor pode te colocar no colo do personagem, fazendo você sentir o cheiro do medo dele, ou pode te afastar quilômetros, mostrando a cena toda como um deus entediado que observa um formigueiro.

Uma análise profunda, frase a frase, de um texto de Clarice Lispector. Descubra como a estrutura da prosa pode ser mais poderosa que a própria história.

Quer escrever A crônica? Neste post, dissecamos a estrutura da crônica com exemplos reais de Rubem Braga e Antonio Prata.

De um lado, temos o "Contador de Causo", a voz da oralidade, do sertão. Ela é cheia de tiques, repetições, e carrega uma sabedoria que vem da terra e das conversas de beira de rio. É essa voz que nos senta numa roda de fogueira para ouvir uma história.

Muita gente associa o nome de Joyce diretamente à experimentalidade, àquele fluxo de consciência. Mas a experimentação em Dublinenses não é aquela quebra-quebra de regras que a gente vê em Finnegans Wake. É algo mais sutil, mais sorrateiro, mais… bisturi.